Coordenador de Projeto:
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Tipologia de Projeto:
NORTE 2020
Investigador Responsável do CETRAD:
Alberto Baptista
Equipa de Investigadores do CETRAD:
Carla Mascarenhas, Joana Nogueira
Montante Financiado:
120 076,54€
Financiamento CETRAD/UTAD:
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Data de Inicio:
12-04-2017
Duração:
24 meses
Parceiros:
Universidade de Trás- os -Montes e Alto Douro (Coordenador); Adega Cooperativa de Ponte de Lima Crl.; Adega Cooperativa Regional de Monção Crl; Instituto Politécnico de Viana do Castelo
O conhecimento da aptidão vitivinícola e a definição de terroir através da zonagem agro-ecológica prevista pela OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) são condições necessárias de suporte à melhoria do planeamento, gestão, dinamização e sustentabilidade dos territórios e unidades de produção vitivinícolas. Os territórios vitivinícolas carecem de instrumentos de ação, decisão e capacitação dos agentes para a melhoria da economia e governança territorial, valorização das paisagens culturais e dos produtos vitícolas, integração em redes internacionais, atração de investidores e turistas, dinamização e promoção da iniciativa económica e empreendedorismo social. A racionalização de políticas, planos e investimentos estratégicos, de práticas de produção e de transformação traduzir-se-ão na melhoria da viabilidade das unidades e atividades bem como, na qualidade ambiental e de vida da população local.
Este projeto focado nas sub-regiões de Monção e Melgaço e do Lima, ambas da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, envolve as entidades privadas de natureza associativa da fileira interprofissional e entidades do sistema científico e tecnológico com experiência confirmada na viticultura, enologia, bem como, em processos e sistemas de dinamização das atividades e territórios rurais. As atividades previstas incluem a:
(i) zonagem agro-ecológica e aptidão natural, cultural e económica vitivinícola para a definição e gestão do terroir;
(ii) especificação, desenvolvimento e sustentabilidade do sistema de informação territorial e plataforma colaborativa WEBSIG;
(iii) validação da zonagem vitivinícola pela ecofisiologia, produção, fitossanidade, perceção social e resultados económicos;
(iv) divulgação dos resultados e da zonagem, capacitação e organização dos agentes.
No final pretende-se obter os seguintes resultados:
i) bases de dados espaciais, um sistema de informação territorial, uma plataforma WEBGIS de consulta e comunicação com recursos e conteúdos acessíveis por geoportal, sistemas periciais de apoio à decisão estratégica e política, propostas de terroir à OIV, cartografia de aptidão e capacidade produtiva vitivinícola;
ii) em paralelo, ao envolvimento, participação, organização e capacitação dos agentes e realização eventos de promoção, em particular com interesse para a internacionalização;
iii) impactos na maior viabilidade das unidades de produção e sustentabilidade destes territórios vitivinícolas e na comercialização.